Les travaux du barrage de Belo Monte, un projet de plusieurs milliards de dollars, vont reprendre en Amazonie après que la Cour Suprême du Brésil ait renversé une décision de justice antérieure ayant arrêté sa construction.
Une vue aérienne du site de la construction en mai 2012
Il y a 2 semaines, une Cour Fédérale régionale avait ordonné la suspension immédiate de la construction du barrage de Belo Monte affirmant que la population locale n'avait pas été correctement consultée alors qu'elle avait le droit d'exprimer ses opinions au Congrès brésilien. La Cour justifia sa décision en avançant qu'en 2005, «lorsque le projet fut approuvé par le Congrès brésilien, il mandata une étude d'impacts écologique qui fut réalisée après le début des travaux et non avant, comme le demande la loi. » Mais la Cour Régionale évalue toujours le bien-fondé du dossier et examine des preuves complémentaires.
La dernière décision prise par la Cour Suprême a donc renversé l'arrêté de la Cour Régionale et atténué les inquiétudes de ne pas voir des parties essentielles des travaux ne pas être terminées avant la saison des pluies. On estime que 12 000 opérateurs vont travailler jour et nuit sur le site de construction et ce nombre devrait atteindre 22 00 en 2013.
Le projet du barrage de Belo Monte est construit sur la rivière Xingu et comprendra une usine hydroélectrique de 11 GW - la troisième plus puissante du monde après les Trois Gorges et Itaipu - . Les travaux ont commencé en 2011, mais il y a eu une forte opposition de groupes locaux à cause des répercussions négatives du projet.
Belo Monte inondera une superficie de 500 Km² et provoquera le déplacement de 16 000 personnes, selon les autorités Brésiliennes. Les groupes défenseurs de l'environnement pensent eux que jusqu'à 40 000 personnes devront être déplacées. Le gouvernement prévoit d'investir $ 1,2 milliard pour réduire les impacts négatifs du barrage.
Les actions en justice menées par les opposants au projet ont conduit à l'arrêt des travaux en octobre 2011 mais ce jugement fut également renversé. Belo Monte est un élément important du programme Brésilien d'accélérateur de croissance (PAC). Le gouvernement affirme que ce barrage rendra le Brésil plus autonome énergétiquement, particulièrement dans le bassin amazonien, qui dépend de l'énergie fossile pour un grand nombre de ses besoins. La Présidente Dilma Rousseff a dit que de telles tailles de barrages sont nécessaires pour répondre à la demande d'énergie croissante des consommateurs brésiliens.
Le projet est construit par un consortium contrôlé par Electrobras, la compagnie nationale et le groupe énergétique Brésilien Chesf, qui en 2011 signa les principaux contrats d'approvisionnement avec Alstom, Andritz et Voith. Le barrage devrait produire son premier Mwh en 2015 et la dernière turbine devrait entrer en fonctionnement en 2019.
Belo Monte avança e 2013 representará o pico da obra
28/12/2012
Autor:
Norte Energia
Com o cronograma de entrada em operação da primeira turbina para fevereiro de 2015, Belo Monte se prepara em 2013 para o pico das obras. As dificuldades não alteraram as metas previstas para 2012 e, por isso, o final de ano foi de comemorações.
“Vivemos em um regime de plena democracia e as manifestações são livres. Mantemos o diálogo com todas as comunidades situadas na área de influência de Belo Monte, além disso, estamos trabalhando em obediência às regras ambientais, sociais e econômico-financeiras, características do nosso regime.” Afirmou o diretor-presidente da Norte Energia, Duilio Figueiredo.
Duílio explica que todos os empreendimentos de hidrelétricas são acompanhados de uma tríadre: levantamento de impactos, mitigação e compensação. “Sempre existem resistências, sejam elas ideológicas ou de outras frentes. Respeitamos o contraditório que é um dos pilares da democracia”, afirmou.
As obras civis de infraestrutura de Belo Monte já atingiram um percentual de 20% de conclusão. Do total de 250 km para acessos e estradas de serviço ao longo do empreendimento, cerca de 170 Km, estão implantados, incluindo o chamado Travessão 27 (uma vicinal da BR 230, Transamazônica), com 42 km, ora em fase de pavimentação e o Travessão 55, com 40 km.
Em 2012 temos aproximadamente 18 mil trabalhadores dedicados às atividades nos quatro canteiros de obras de Belo Monte. Desse total, 14 mil trabalhadores fazem parte do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) e 4 mil de suas empreiteiras subcontratadas.
No último 19 de dezembro houve o fechamento das ensecadeiras do sítio Pimental com material de vedação. Isso representou a antecipação de prazos, pois a estimativa é que essa obra fosse concluída apenas no início de 2013. O bombeamento segue na razão de 16.300l/h e o nível da área ensecada está baixando 18 cm/dia. Neste ritmo, em janeiro de 2013 terão início as escavações, condicionado ao prévio resgate dos peixes.
Em termos de recursos, mais de R$ 5 bilhões de reais já foram investidos em Belo Monte. Apenas em ações de compensação socioambientais para os municípios atingidos pela hidrelétrica, são mais de R$ 700 milhões aplicados na construção de escolas, quadras esportivas, postos de saúde, hospitais, incentivo à produção sustentável, saneamento básico e melhorias na infraestrutura urbana, rural e de segurança pública, além de equipamentos e veículos para centenas de ações desenvolvidas pela Norte Energia.
Em novembro o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 22,5 bilhões para a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no estado do Pará. Este é o maior valor de empréstimo para um projeto na história do Banco. O investimento total em Belo Monte está estimado em R$ 28,9 bilhões.
No financiamento estão incluídas as obras e as máquinas para Belo Monte, todas elas 100% fabricadas no Brasil. Além dos recursos do BNDES, os acionistas da Norte Energia irão desembolsar ao longo do projeto um valor de cerca de 6 bilhões em recursos próprios. Para completar o investimento total necessário à implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, serão emitidas debêntures de infraestrutura pelo valor de R$ 500 milhões.
Em ações socioambientais e fundiárias a Norte Energia vai investir mais de R$ 3,8 bilhões. Para o PDRS Xingu, programa de desenvolvimento para a região em parceria com o governo, são previstos R$ 500 milhões a serem executados até 2031.
